Este livro parte do princípio de que a Beleza nunca foi algo de absoluto e imutável, mas assumiu rostos diferentes segundo o período histórico e a região; não só no que diz respeito à Beleza física (do homem, da mulher, da paisagem), mas também em relação à Beleza de Deus ou dos santos ou das ideias.
Num mesmo período histórico, as imagens dos pintores e dos escultores pareciam celebrar um certo modelo de Beleza, a literatura celebrava outro. É possível que certos líricos gregos falem de um tipo de graça feminina que somente veremos realizada pela pintura e pela escultura de uma época diferente.
Por outro lado, basta pensar no espanto que sentiria um marciano do próximo milénio que descobrisse um quadro de Picasso paralelamente com a descrição de uma bela mulher num romance de amor do mesmo período. Não compreenderia a relação entre as duas concepções de Beleza.
Por isso, de vez em quando, deveremos fazer um esforço e ver como é que modelos diferentes de Beleza coexistem numa mesma época e como é que outros se vão mutuamente encontrando ao longo de épocas diferentes.
Porque a leitura é um vício, este blog serve para dar a conhecer os livros que leio. As sinopses serão, essencialmente, as que são referidas pelos editores, mas quando achar que se justifica, permitir-me-ei tecer os meus comentários, claro está!
domingo, 10 de junho de 2007
História da Beleza
Editora: Círculo de Leitores
Classificação: *****
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1 comentário:
Prezados/as, como dizia nosso poetinha: "as feias que me perdoem, mas beleza é fundamental". Depois desse História da Beleza, a mesma ficou ainda mais fundamental. Abraços. Cao Zone
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